É uma história insólita, não aparecendo
ligada a nenhum antigo costume.
Antigamente, o Pai Natal era vestido das
formas mais variadas, desde cores muito garridas a fatos de couro ou peles. Na cabeça,
era costume ver-se uma coroa de azevinho, um barrete ou um chapéu cónico. Todavia,
a sua figura nunca foi representada de uma forma que verdadeiramente o
caracterizasse e o tornasse inconfundível (como acontece hoje, aliás), até que
a empresa da Coca-Cola veio revolucionar este conceito.
Em 1931, numa das suas campanhas de
inverno, a empresa decidiu usar a figura de S. Nicolau com uma roupa especial,
a fim de promover a sua bebida. Para isso, foi contratado um artista americano
para representar o bondoso bispo, ao qual vestiram um fato vermelho e, na
cabeça, foi colocado um barrete da mesma cor, debruado a pele branca e com um
pompom na ponta.
Foram escolhidas estas duas cores, porque
eram as mesmas que eram comercializadas pela Coca-Cola.
Desta forma, este novo Pai Natal, com ar
carinhoso e acolhedor, aparecia com uma garrafa de Coca-Cola na mão, fazendo
esquecer os velhos tempos em que era representado com um ar ébrio, com uma
garrafa de vinho na mão e deambulando de festa em festa.
A campanha desta empresa correu todo o mundo e muito
rapidamente alcançou grande sucesso, tornando a figura do Pai Natal, vestido de
vermelho, longa barba e ar bonacheirão, numa figura verdadeiramente carismática
que, atualmente, nem por um momento, o conseguimos imaginamos de maneira
diferente.
Referências bibliográficas: Ribeiro e Costa, M.
(1996). Livro do Natal. Mem Martins:
Lyon Multimédia Edições
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Fonte: Pinterest |
Lindo. Beijinho
ResponderEliminarObrigada :) um beijinho
EliminarCurioso!!
ResponderEliminarBeijinhos